A pandemia mudou as relações humanos no local de trabalho, na sociedade e, sobretudo, em casa. Além do conforto, as casas tornaram-se locais de trabalho e lazer. A busca pelo conforto e um ambiente agradável é um desafio para a arquitetura e decoração. O legado do home office é o auge da tendência dos anos 1960: design biofílico, ou a decoração combinada com a natureza.
As arquitetas e urbanistas da Criare Ambientes Planejados, Julianne Campelo e Rafaela Costa, explicam que a biofilia é caraterizada pelo abuso da relação entre as pessoas e a natureza.
Especialistas afirmam que a integração de espaços internos e externos, além de proporcionar ambientes maiores, promovem iluminação e ventilação naturais, características encontradas em projetos de biofilia cada vez mais presentes nas residências.
Juliane Campelo acrescenta que o design biofílico é mais do que apenas usar plantas para decoração. “Outro conceito de biofilia na arquitetura é o uso da luz natural. Elementos como pedra, palha, madeira, tons de terra e cores mais quentes. Todos esses aspectos criam uma maior conexão visual e sensorial com a natureza “, afirma.
Arquitetura da Felicidade
Usar a natureza em casa é mais útil do que conforto e beleza. “Estudos científicos já exibiram que o uso e aproveitamento da luz natural, verde e outros elementos naturais melhoraram o bem-estar o humor, a produtividade e trazem conforto emocional. As pessoas são mais felizes em um espaço como esse “, completa Julianne.
